A cidade Pirenópolis foi fundada como um pequeno
arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de
garimpeiros chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas
de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome
inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas)
tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a
essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e
índios que ainda habitavam a região.
A primeira rua da cidade, era uma
ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o
garimpo de ouro, transportado pela Estrada do Norte, que passava por
dentro da Fazenda Bomsucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da
Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que
atraíram casas para seus arredores.
Na segunda metade do século XVIII, o
crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração
do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela
agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das
mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento
do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por
um período de estabilidade econômica e cultural.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser
Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a
cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de
montanhas que separa a França da Espanha.
Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em
1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, "Berço da Imprensa
Goiana", "Atenas de Goiás" e "Paris-nópolis", entre outros,
Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que leva seu nome. A "Pedra de Pirenópolis" é usada na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade.
Museu Rodas do Tempo.
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